Cada corte uma lembrança, cada cicatriz uma dor que ainda não foi esquecida, as feridas ainda abertas ardem como se jogassem álcool nelas. A dor da navalha passando por ela era grande, mas não ultrapassava a dor que sentia em seu coração.
A dor de saber que um dia pudera ter ao seu lado quem mais amou, de ser a sua prioridade, ter o privilégio de guardar o seu coração. Talvez por infantilidade, ou até por alguma forma de auto proteção, não demonstrara o que sentira realmente. Fazia-se de forte e independente, enquanto estava totalmente dependente daquele que estava ao seu lado.
O tempo passou, e ela se viu sozinha, tão sozinha como nunca se sentira antes. Ele a abandonou, a trocou. Não que o culpasse, se a culpa tiver que existir seria totalmente dela. E era isso que fazia, se culpava, todos os dias, todos os instantes por ter deixado ir aquele que tinha curado as suas feridas e que as fizeram sem significado.
Agora abertas novamente, ainda piores do que antes, pois ela sabia que não viria mais ninguém para cuidar delas. E, certamente não veio.
A dor de saber que um dia pudera ter ao seu lado quem mais amou, de ser a sua prioridade, ter o privilégio de guardar o seu coração. Talvez por infantilidade, ou até por alguma forma de auto proteção, não demonstrara o que sentira realmente. Fazia-se de forte e independente, enquanto estava totalmente dependente daquele que estava ao seu lado.
O tempo passou, e ela se viu sozinha, tão sozinha como nunca se sentira antes. Ele a abandonou, a trocou. Não que o culpasse, se a culpa tiver que existir seria totalmente dela. E era isso que fazia, se culpava, todos os dias, todos os instantes por ter deixado ir aquele que tinha curado as suas feridas e que as fizeram sem significado.
Agora abertas novamente, ainda piores do que antes, pois ela sabia que não viria mais ninguém para cuidar delas. E, certamente não veio.
"E, certamente não veio"
ResponderExcluircruel.
"E, certamente não veio"
ResponderExcluirIntenso.Real. Doido.
Grande Beijo